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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ANTICONCEPCIONAIS PARA TODAS AS NECESSIDADES

Conheça os métodos contraceptivos que ajudam os casais a planejar a família


Na hora de ter uma relação sexual, o ideal é sempre usar camisinha, seja masculina ou feminina. Porém, quando o relacionamento é fixo, muitas pessoas preferem adotar outros métodos.

Além da pílula, há opções no mercado que podem funcionar muito bem de acordo com suas necessidades. "Procure conhecer cada uma muito bem antes fazer a escolha”, afirma a médica Ana Cláudia Camargo, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Brasil, em Santo André. Conheça mais sobre os principais métodos contraceptivos a seguir e tire suas dúvidas.
IU: é a sigla de dispositivo intra-uterino, feito de uma pequena peça de plástico com fios de cobre. Colocado no útero, impede que os espermatozoides alcancem o óvulo. É um método tão seguro quanto a pílula, mas algumas mulheres não gostam porque a aplicação é um pouco desconfortável. Outras, porém, se adaptam muito bem. É necessário um ginecologista para inserir o contraceptivo no útero. A vantagem é que ele age por cerca de cinco anos no corpo. A data de troca deve ser avaliada pelo seu médico.

Mirena: são os DIUs que contêm hormônio levonogestrel, um derivado da progesterona. Eles atuam liberando hormônios que previnem a gravidez, enquanto os de cobre agem criando um ambiente hostil à presença dos espermatozoides no útero, reduzindo suas velocidades e impedindo o encontro com o óvulo.

Diafragma: é um anel de metal coberto por borracha ou silicone que impede a passagem de espermatozoides. É colocado antes da relação e pode ser retirado 12 horas depois. Nem a mulher nem o parceiro sentem a presença do contraceptivo durante o ato sexual.

Implante subdérmico: tem índice de eficácia maior que 99% - superior ao da pílula - e possui a vantagem de não precisar ser ingerido todos os dias. Consiste em uma pequena cápsula implantada sob a pele – no braço, na maior parte das vezes -, que libera com regularidade o hormônio etonogestrel, inibidor da ovulação. “Nem sinto que estou com ele. E o melhor é que praticamente não menstruo”, afirma a psicóloga Regina Lourenço, de 30 anos. Em alguns casos, o implante reduz a menstruação para níveis mínimos, podendo até parar.

Métodos definitivos: existe a vasectomia, para os homens, e a laqueadura ou ligadura de trompas, para as mulheres. A cirurgia masculina corta o canal que leva os espermatozoides até a área do órgão sexual masculino no qual o esperma é produzido. O procedimento não inibe a ejaculação. A vasectomia é um dos métodos contraceptivos de longo prazo mais eficazes que existem. Suas taxas de falha estão abaixo de 1%. É um dos poucos métodos que estão sob o controle masculino. “Porém, a cirurgia é difícil de ser revertida”, alerta Ana Cláudia.

Nas mulheres, primeiro as trompas uterinas - onde ocorre o encontro do óvulo, produzido no ovário, com o espermatozoide - são amarradas e, depois, cortadas, impedindo a fecundação. Assim como o procedimento masculino, laqueadura ou ligadura de trompas é um dos métodos de longo prazo mais eficazes que existem. “Mas dificilmente a mulher pode voltar a ter filhos”, ressalta Ana Cláudia.

Tenha em mente que a contracepção é a única forma de evitar uma gravidez não planejada. Converse com o seu parceiro e defina qual o melhor método para vocês.

 

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